Pantano de Gandalfr

*Perdido como sempre, Vanneth agora se encontrava em uma situação que devido sua amnesia ele não conseguia muito bem lembrar o como foi parar ali, nada além de flashs de seus companheiros de clã rindo e falando coisas aleatórias. Vanneth tinha sido desafiado a ir até aquele pântano e descobrir onde se encontrava a casa de Gandalfr, missão esta dada sem fins além da diversão dos Sardior que como sempre queriam desafiar uns aos outros a atos perigosos para mostrar o máximo de hombridade possivel, ou seja, lá estava ele, seguindo um desafio idiota que não vai levar a nada a não ser uma recompensa idiota... Mas ele não se lembrava disso, ainda*

-.... -Aquele armadurado poderia começar a acordar aos poucos e sua primeira visão seria de um mundo invertido, estaria louco? Não, só de ponta cabeça mesmo, seu pé direito estava amarrado e o esquerdo solto e a perna dobrada por influencia da gravidade, braços para cima também, talvez fosse um milagre ele ainda estar vestido. Abaixo de si havia um caldeirão fervente de acido que parecia ser para derreter sua armadura mesmo que dali exalasse cheiro de tempero, um tempero cheiroso e apetitoso por sinal, e acompanhado do odor que atiçava o olfato e até mesmo paladar tinha a musica ao fundo, uma musica estranha que tinha um ritmo até que dançante por mais que a distancia impedisse de ouvir com precisão.

-Nha... Será que vai demorar muito? -Perguntava uma especie de homem-lagarto que mais parecia o Reptile do Mortal Kombat. Ele estava ali sentando cutucando as pedras ateadas ao fogo do caldeirão que estava abaixo da cabeça de Vanneth.

*O homem lagarto que falou estava bem proximo e de cabeça baixa, se mantinha cutucando o fogo como se quisesse faze-lo pegar melhor e queimar mais rapido para assim aquela especie de cozido ficar pronto mais rápido, e bem, o olhar atento iria perceber que era ele que estava com a espada furtada e a usava como um mero objeto de enfeite. Os demais ali que totalizam 5 com aquele próximo estavam fazendo uma especie de dança esquisita como se estivessem cultuando aquela refeição que logo teriam, cantando e dançando algo que aquele draconiano não iria entender direito*

-Parece que está quase pronto! -Exclamou aquele que estava perto e os outros se agitaram em continuar aquela dança esquisita que seguia com gestos engraçados e obscenos, a quem diga que aquilo era funk, um passinho do romano mesclado as lendárias sarradas no ar? Não dava para saber com precisão além do fato de que somente a espada estaria disponível e que os oponentes pareciam ser bem fracos, sequer pareciam saber lutar e isso era obvio por seus corpos magros e semi-nus que evidenciavam a falta de treino daqueles nativos primitivos que sequer pareciam saber segurar suas lanças feitas de madeira com ponta de pedra.

-HEY,HEY,HEY,HEY,HEY,HEY! -Seguiam "comentando" juntos e até mesmo gritavam e se sacudiam como um todo como se estivessem sendo tomados por um espirito de pomba-gira.

1- Cada ponto de Mod em Agi  e Destreza que voce tiver será contado puro.

2- Você usará agi para sair da corda -seja se balançando nela ou seja lá o que for-

3- Usará destreza para agarrar o homem lagarto habilmente, seja sensato. Se você cair pode se machucar e tomar um dano severo e dependendo do peso dos dois o galho pode quebrar.

4- Matar o lagarto é uma opção mas se lembre que eles estão em quatro excluindo o que será pego e das leis de D'ryu

5- Ou seja, você vai lançar 1D6 + Agi para se livrar da corda, precisa ter 3 ou mais no acerto para conseguir chegar no lagarto contando Mod.

6-Para agarra-lo é basicamente o mesmo só que usando destreza, ele vai tentar resistir, você pode simplesmente segura-lo e manter a calma ou usar de ameaça.

7- Vou usar suas escolhas para definir ao pouco sua "real personalidade" já que você tem amnesia, ou seja, suas escolhas para o bem ou para o mal definirá sua vida em D'ryu, considere isso uma espécie de sistema de karma que aos poucos moldará seu passado. 

8- Eles não possuem mod como você, somente os D6 puro.

9- Isso é só o começo, por isso sua missão será fácil e o maior risco que poderá ter é cair no caldeirão ou ser atacado pelos nativos e ser levado ao conselho, cuidado!

O membro 'Vanneth' realizou a seguinte ação: Lançar dados

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'D6' : 4, 6

*Quando notava o movimento da corda devido o barulho do galho da madeira o lagarto olhou para cima e viu o armadurado vindo contra si e não teve tempo de reagir contra ele que o tomou como refém e ainda roubou "sua" arma. Por medo ele então ficava ali quieto mesmo que tremendo de pavor, não iria reagir*

-C-calma cara, não podemos conversar? -Tentou argumentar o refém enquanto os demais apontaram suas lanças rusticas para Vanneth por mais que houvesse hesitação em seus olhares, seus braços até tremiam.

-Se não quer então por que veio aqui tão armado, bonitão? A gente não nasceu ontem! Solta nosso cumpadi ai antes que transformemos você em presunto! -Ficavam rodeando o draconiano ameaçando acertar com a lança vez ou outra mas ficavam só na ameaça, temiam pela vida do próprio amigo e isso era bem obvio, o medo deles que os impediu de pensar direito e irem simplesmente chamar ajuda como seria o natural para se fazer.

-Isso ai grandão, nós somos em quatro e você é só um! Desiste e seja um bom jantar! -Ficavam fazendo barulhos "reptilianos" tentando ameaçar Vanneth, ainda o circulando.

-Aproveita que a água ta quentinha e foi feita só para você! - O quarteto formou um cerco "perfeito" ao redor do "cavaleiro". A situação em si parecia de risco mas pensando bem eram só lagartos assustados, bastava usar um pouco mais intimidação para se conseguir algo e isso estava obvio, ou, apelar pra lábia, quem sabe?

*Os lagartos ficaram em estado de choque quando aquele vermelho começou a exalar sua raiva que era tanta que até mesmo vapor escapava das fissuras de sua armadura, eles então arregalaram os olhos e o que estava sendo sufocado começava a se balançar inteiro tentando fugir mesmo que fosse inutil*


-ENTREGA OS BAGULHOS PRA ELE! ANDA! ELE É MALUCO GENTE! -Jogaram as lanças no chão em sinal de desarmamento e levantaram as mãos tentando acalmar o armadurado.

-CALMA CARA, SUAS COISAS NÃO TÃO COM A GENTE! -Era evidente que todos ali estavam assustados devido não serem de fato de briga e sim de falar.

-Estão com os outros na festa, NOS JURAMOS! -Ficavam todos fazendo sinais com as mãos como se quisessem acalmar o outro dessa forma.

-É cara, nós juramos! Por favor, libera nosso amigo e não nos machuque! Pelo amor de Onaga! 

*Eles correram até o amigo que foi solto, ele que tocava a garganta como se estivesse escapado da morte e tivesse sido salvo por Deus. O pessoal ali acolhia o companheira batendo em suas costas tentando acolhe-lo*

-Sim, festa! -Confirmou e depois o cavaleiro saia do local. Vanneth seguia então pelo Pantano e conforme seus passos ele poderia ouvir muito bem a musica, sendo escolha dele seguir ela ou sair do Pantano de volta a area urbana de D'yu.

Se escolher seguir a musica, Vanneth vai acabar chegando a um lugar de arbustos altos onde ele poderia se esconder e ver através do mesmo, ver no caso a cena peculiar de um monte de homens e mulheres lagarto dançando festivos tendo um no topo do local vestindo uma especie de coroa de folhas de palmeira guiando a todos, parecia ser a tal festa. Agora era escolha dele, agir na encolha e pegar seus itens ali jogados um a um ou dar uma de Rambo e procurar enfrentar a todos ali. 

-O sistema será aberto dependendo de sua decisão, até então ou você sai do Pantano ou você segue para a festa e fica esperando nos arbustos como se estivesse pensando no que fazer sobre, você consegue ver seus itens mas o grau de importância deles define sua distancia e dificuldade de pega-los.

-É possivel durante o trajeto roubar dinheiro.

*Aquele suposto líder se mantinha de olho naquele que poderia ser seu inimigo, afinal, havia invadido ali sem mais nem menos, mas levando em consideração ele não ter usado aquela espada e ter feito bagunça, poderia estar tudo bem afinal*


-Entendo, e quem seria essa pessoa? Pode perguntar a mim, sou o príncipe desse lugar e filho de Gandalfr, talvez a pessoa que busque deve ter sido vitima de uma das nossas travessuras, mas não se preocupe, jamais mataríamos ninguém sem motivo. -Aquele homem lagarto parecia "voltar" ao normal abandonando aquela forma e vestindo roupas mais dignas, parecia ter sido algo como um toque de mágica, até mesmo os outros ali ficavam mais humanizados, como se não precisassem mais ficar mantendo aquelas formas animalescas.

-Então é somente um homem preparado, entendo, faz sentido. -Sinalizou para alguns pegarem os itens e devolverem para o armadurado, mesmo que não todos, manteve o item que o permitia ressuscitar para consigo como algo pessoal. O nome Gandalfr era algo que refrescou ainda mais as lembranças do Sardior ali presente, agora ele se lembrava do pessoal de seu clã rindo e bebendo e a conversa onde o desafiaram a ir até ali e encontrar o dito Rei já que de acordo com as lendas ele era alguém terrível que ninguém jamais havia visto de fato, um teste de hombridade para ver se ele sairia vivo dali, e como prova de que encontrou Gandalfr ele deveria pegar um dos famosos brincos que ele usava, algo que seu filho usava também só que de outra cor.

*O agora revelado principe acabou ficando em duvida sobre aquilo, afinal, o que um dragão queria falar com seu pai? Um mensageiro de outro reino que traria algo importante em relação a Onaga? Talvez, mas para isso precisaria saber de clã ele era*


-Meu pai? De que clã você pertence, forasteiro? -Questionou já que somente alguém do clã verde seria um mensageiro de fato, ao menos era esse um dos "Dogmas" de D'ryu.

Cheguei lá, junto a Yue e, quando fui capaz de enxergar o garoto de antes, me dirigi até ele. Chegando perto, falei:

-- Chegamos, não o avisei, mas, fui buscar minha esposa, para ver se ela iria querer nos acompanhar, então... Aqui está ela -- dei um tempo para que se apresentassem e continuei a falar -- Então, a missão é achar os draconianos perdidos. Que tal, eu e ela irmos pela direita e você pela esquerda, assim cobrimos uma área maior. O que acha? -- perguntei, enquanto rolava os olhos entre os dois, mantendo mais meu olhar em Yue do que no garoto.

Chegou logo atrás de Leendert, encarando o menino que estava ali esperando. Ouviu ser apresentada como esposa e, como ainda não havia se acostumado com a palavra, mesmo depois de muito tempo, corou de leve.

- Prazer, Yue. - Falou, sorrindo, brevemente, para que mais assuntos fossem resolvidos. Escutou com atenção o que deveriam fazer, mas mantinha a atenção no garoto.

O rapaz virou suavemente a cabeça ao sentir presenças tomarem proximidade de onde se encontrava, deduzindo ser quem esperava. Não demorou para que os olhos seguissem o casal, escutando com calma as explicações e sem protestos, compreendendo o porquê de ter chegado primeiro ao pântano. Sorriu de volta para a garota, realizando uma leve reverência por modesta educação — Prazer em conhecê-la, Yue. Sou Nauthiz. — respondeu simples, logo voltando a prestar atenção nas palavras do outro e concordando com um aceno positivo.

— Acho que será de profunda ajuda se separarmos-nos. Então, estarei indo e voltarei assim que resolver minha parte. Cuidem-se no. — deu um leve aceno para ambos antes de virar as costas, se desviando para o caminho esquerdo do pântano.

— Que consigamos terminar isso sem problemas — falei, desejando boa sorte para nós. Assim, encarei Yue e acenei, com a cabeça, na direção que iriamos. Comecei a andar para a direita.

— Fique atenta caso veja um draconiano — pedi, já que minha acromatopsia não me permitira perceber pessoas em um lugar "preenchido" como este.

Acenou com a cabeça para Nauthiz, logo mais seguindo Leendert. 

- Acho que tenho suspeitas do um dos motivos de ter me convidado para vir junto. - E riu, enquanto olhava em volta. - Não que passar tempo no meio de um pântano meio macabro no qual muitas emboscadas podem ser realizadas seja um empecilho. - Completou, sarcasticamente, enquanto continuava a caminhar.